domingo, 30 de setembro de 2007

Onde estarei?

Esta sensação que me atormenta e me desfaz em pequenos fragmentos danificados pela falta de concentração e ausência de luz... O pensamento é vasto e inconclusivo, perdido no meio do nada desencontro-me com a minha essência... A fúria de viver apodera-se das minhas vontades e corrompe qualquer discernimento mais concreto e real. Sinto-me à beira de um compartimento onde o tudo e o nada se confrontam. Quero encher o espaço de cor e emoção. Quero pintá-lo com expressões. Quero dar. Quero reinventar-me...
O espaço que me aloja continua vazio.
A minha consciência perfura-me a pele com pregos afiados e ferrugentos.
Não sinto.
Apago.
A auto-estima oscila.
As lágrimas limpam-me as feridas abertas de tanto repensar.
Sinto-me aqui.
Aqui onde?
Onde estarei?
Quero tanto...

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