sábado, 13 de outubro de 2012

Eu queria mudar o mundo...




Eu queria mudar o mundo...

Gostava de mudar atitudes, sentimentos, injustiças.
Queria que as pessoas não encobrissem os seus sentimentos, queria retirar a inveja que muita gente sente e enterrá-la bem fundo na terra.
Queria corrigir toda a mágoa e tristeza que paira no ar.
Queria plantar positivismo e alegria nas pessoas.
Mas cada vez mais acredito que cada um de nós é inimigo de si próprio.
O ser humano tem uma capacidade única, a racionalização, o pensamento abstrato e complexo, a sensibilidade profunda.
Contudo, as pessoas tendem a optar pelo medo, inveja, ódio e desprezo, tornando-se vazias.
Tornam-se animais vingativos, sem escrúpulos, passando por cima de tudo e todos sem se sentirem culpados.
Eu queria mudar tudo isto.
Gostava de mudar mentalidades, de mostrar que este não é o caminho que se deve tomar, que por algum motivo estamos neste planeta e temos uma missão. Cada um de nós tem um papel neste mundo que, neste momento, está de pernas para o ar.
As pessoas gastam horas das suas vidas nas redes sociais a "cuscar" a vida dos outros em vez de aproveitarem para realmente olharem para si próprias, experienciar o que a vida tem de bom, mostrar aos seus próximos o quanto gostam deles.
Consomem-me todas as situações negativas que vejo diariamente.
Olho pela janela e vejo vidas consumidas pela sociedade, pessoas programadas para o seu dia-a-dia, sem amor próprio, apenas solidão.
Acredito nas pessoas, acredito que todos temos um fundo puro e bom, mas que são as pessoas que escolhem o seu caminho.
Vejo demasiadas injustiças à minha frente e já não consigo ficar calado, prefiro sofrer a lutar do que sofrer e não me mexer.
Não sou diferente de ninguém, sou apenas mais um ser humano neste mar de vidas que se entrecruzam, mas eu escolhi o caminho que quero percorrer e quero ser correto comigo e com os outros.
Deito-me e adormeço de consciência tranquila e na esperança de acordar um dia e sentir que não só eu, mas sim todos mudámos o mundo.
Para mudar o mundo temos que acreditar nele e em nós próprios.
Sejam positivos, sejam presentes, sejam honestos, sejam felizes.
Eu quero acreditar que um dia vou mudar o mundo.
Acreditem.



segunda-feira, 19 de março de 2012

Arriscar...

Arriscar...

Está tudo definido nesta palavra...arriscar...

É engraçado os significados que esta palavra pode ter...

"Riscar" algo da nossa vida, alguma parte que já não faz sentido, uma rotina métrica que nos transporta para a frustração.

"Expor" a nossa essência, mostrarmo-nos como realmente somos, sermos verdadeiros connosco e com os outros.

"Pôr em risco" tudo o que está ao nosso alcance, pôr em causa a nossa maneira de estar e sentir.

"Aventurar", sentir a liberdade percorrer todo o nosso corpo, soltar as amarras, voar.

"Investir" naquilo que realmente sentimos que deveria ser a nossa luta, o nosso palco, a nossa vontade.

"Equilibrar", procurar o equilíbrio que faseadamente tenta fugir.

"Lutar" pelo que achamos correto, verdadeiro, simples e completo.

Tanto significado e pouca ação.

É preciso "ser" para "fazer", e dai vem a paz.

Como encontramos o "ser" que queremos ser?

Esse "ser" já está impregnado em nós...basta soltá-lo.

Odeio fases, odeio rotinas, sou hiperativo demais para me aconchegar a essa solidão.

Sou solitário? Talvez, mas por opção.

Sou perfecionista? Sim, desde que me conheço.

Sou aventureiro? Gosto de pensar que sim.

Sou de "arriscar"? Irei fazê-lo quando o "ser" ficar claro para mim.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Desabafo...


Inutilidade. Paciência. Desrespeito. Sinceridade. Amor. Desprezo.

Como podem todas estas palavras encontrar-se à mistura?

Como podemos vivenciar tanto e tão pouco?

Porque temos que suportar tanta carga?

Perguntas e mais perguntas...sem meio de acabarem.

Preso sempre a qualquer momento, a alguma palavra mal encaixada, a um comportamento frio...

Onde vamos parar?

Existem limites que não deveriam ser ultrapassados.

Permanecem oscilantes estes momentos de revolta, de querer fazer mais, de querer mudar o mundo.

Mas até que ponto estamos capacitados para tal?

Até que ponto estamos prontos para o fazer?

Até que ponto somos nós a carregar esse fardo?

Aliviado. Revoltado. Emotivo. Apático. Apaixonado. Preso.

Palavras que significam isso mesmo... apenas palavras.

Sinónimos que caracterizamos à nossa visão, muitas das vezes sem pensar no que vemos realmente.

Eu vejo a realidade de outra forma...a hiperatividade que me consome o pensamento permite-me visualizar mais do que queria...mas talvez seja uma visão abençoada...ou sofrida...

Sobrecarga sobre mim.

Que continue a caminhada...


domingo, 8 de janeiro de 2012

You complete me...

Pontos Fracos...

Todos nós temos alturas em que baixamos mais as defesas, em que sentimos que podemos confiar, em que vivemos inocentemente.
Todos nós temos alturas em que somos apunhalados pelas costas, em que sentimos a dor duma traição, em que nos deixamos ir abaixo pela tristeza.
Todos nós temos alturas em que ficamos revoltados com o nosso passado, em que nos sentimos impotentes em relação ao nosso presente, em que perdemos o rumo para o nosso futuro.
Todos nós temos pontos fracos que vêm ao de cima quando menos queremos e esses pontos fracos deixam-nos frágeis, magoados, enraivecidos... As lágrimas caem pela face, o coração bate num compasso inconstante e parece que tudo se desvanece.
Mas há sempre alguém que nos mostra o caminho, há sempre alguém que permanece ao nosso lado, há sempre alguém que nos faz sentir melhor, há sempre alguém que nos apazigua, há sempre alguém que faz com que tudo volte a fazer sentido.
Esses pontos fracos tornam-se fortes porque aprendemos a lutar, a cair, a levantar e a lutar novamente...até vencer.
Obrigado a quem acredita em mim.
Obrigado a quem vê realmente quem eu sou.
Obrigado a quem me ama.