domingo, 20 de novembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Disseste?


Eu amo-te e não quero viver sem ti... Disseste?
Tu mudaste a minha vida... Disseste?
Faz um plano, traça um objectivo, luta por ele, mas sempre, agora e novamente, olha à tua volta...aprecia...porque isso é o objectivo.
Porque tudo pode desaparecer amanhã...

O dia mais importante da tua vida...


É impossível saber qual será o dia mais importante da nossa vida.
Os dias que pensamos serem importantes nunca atingem a proporção imaginada.
São os dias normais, os que começam normalmente, que acabam por se tornar os mais importantes.
É impossível saber qual será o dia mais importante da nossa vida, não até ele acontecer.
Não reconheces o dia mais importante da tua vida, não até estares no centro dele.
O dia em que nos comprometemos com algo ou com alguém.
O dia em que nos partem o coração.
O dia em que conhecemos a nossa alma-gémea.
O dia que damos conta que não há tempo suficiente, porque queremos viver para sempre.
Esses são os dias mais importantes, os dias perfeitos.

Futuro imaginado...


Passamos a vida toda preocupados com o futuro, a planeá-lo, a tentar prevê-lo, como se a imaginação fosse, de alguma maneira, amortecer o impacto.
Mas o futuro está sempre a mudar...e uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, nunca é da forma que o imaginámos.


O poder da evolução...

O poder reflecte-se na angústia de querer viver duma forma sincera a mim mesmo, de querer lutar por algo que é alcancável mas no entanto eu torno esse alcance inatingível.
O que são ideias claras e objectivas?
Serão uma ilusão do que ambicionamos involuntariamente, verdades falsas que constantemente repetimos a nós mesmos, sentimentos anormalizados que pomos à frente da nossa consciência.
Vontades que se esquecem, momentos que nos marcam, clicks evolutivos, revelações esperadas.
Tudo isto se mistura, a trituração é violentamente extenuante.
Peço a toda a hora para acordar a energia que está inerte dentro de mim, mas ela teima em não se libertar. Ou serei eu que terei medo de lidar com essa energia ou de não a conseguir direccionar para o que acho correcto.
Calo-me mais vezes do que falo, penso mais do que devia e acciono-me fraquejando.
O que sei, o que soube e o que saberei, nunca o irei saber. Tem a sua piada, a complexidade das variáveis incógnitas e probabilidades que jogam no campo da minha mente.
Predisponho-me a carregar peso que não é o meu, o desgaste ataca e a nostalgia instala-se.
A vida será mesmo assim?
A vida somos cada um de nós.
A vida somos todos.
A vida não passa apenas por ser uma mera existência, mas sim uma forma de deixar a marca da evolução.