domingo, 25 de novembro de 2007

Refúgio


Refugiei-me em algo que me ofuscava plenamente.
Não deixava entrar uma réstia de luz, uma gota de água, um cheiro momentâneo.
Não via o que o futuro me poderia reservar porque não permitia a sua construção.
Atirei fora a chave da porta que se abria para a criatividade.
Fechei a cadeado a maior parte da minha expontaneidade.
Conjugo isto no passado.

Agora.
Hoje.
Sigo em frente.
Forço o cadeado.
Tento arrombar a porta.
Desperto os meus sentidos.
Quero mais do que 4 paredes.
Quero o mundo.
Quero a vida.
Presente conjugado.
o

2 comentários:

Anónimo disse...

A escuridão nunca serviu para guiar ninguem para lado nenhum! Por isso toca a abrir as portas percianas,.. tudo!
Assim verás para alem do que é costume com elas fechadas...

Anónimo disse...

a vida tá ai á tua espera :)