sábado, 10 de novembro de 2007

O tempo...

o

O tempo retira e dá prazer.
Até aos mais fortes prega partidas,
Abranda,
Paira no ar,
Até parar,
Deixando-nos presos num momento,
Incapazes de nos movermos numa direcção ou noutra.
O tempo voa.
O tempo não espera por ninguém.
O tempo cura todas as feridas.
Tudo o que queremos é ter mais tempo.
Tempo para nos levantarmos.
Tempo para crescermos.
Tempo para abrirmos mão das coisas.
Tempo…
o

2 comentários:

˙·٠•● ѕεறிoτιvo ◦ disse...

"O vento toca o meu rosto
me lembrando
que o tempo vai com ele
Levando em suas asas
os meus dias desta vida passageira
Minhas certeza meus conceitos
minhas virtudes meus defeitos
Nada pode detê-los..."

Oficina G3

Esta foi a música que veio a minha mente.

Para mim, hoje, o tempo ter que vir para cicatrizar...

Ah o tempo... se tivese tempo, pediria mais tempo.

Foto interessante. '.'


Ray

Domus quieta disse...

Talvez seja eu que hoje acordei pouco filosófico, mas repara no seguinte:

O tempo é abstracto, não existe. Um segundo, não seria um segundo sem uma métrica ou um ritmo.
Agora todos nós estamos mais uma vez sujeitos a esta imposição de quotidiano de organização.

Pergunto então, sou menos bom profissional se no meu atelier os papeis estiverem espalhados numa possivel imagem caótica aos olhos dos outros?

Pois, não me parece.
E o agora só existe contigo e para ti. Se o tempo não existisse verbalmente, possivelmente o "agora seria marcado por um dia inteiro, desde o nascer do sol até ao pôr do sol.

O tempo é uma régua redonda.
E as medidas são só organização esquemática. Sempre existiu escala. Sempre usufruímos dela, mesmo não sendo verbalizado.

A vida funciona da mesma forma. Aproveitas ou não independentemente de a rotulares com o tempo.

É difícil porém.