quarta-feira, 16 de julho de 2008

Liberdade...

o

Preto no escuro.
Branco no interior.
Solta-se o sangue que ferve por entre os canais intermediários.
A força pulsátil de quem desespera por querer algo que tanto anseia.
À mistura encontram-se dezenas de outros momentos que provocam a angústia, o stress, a vontade de desistir.
Desistir sim...porque não lutar é sair derrotado.
As imagens saem destorcidas da realidade.
Esvazio a caixa que me consome.
Diminuo de tamanho.
Recuo no passado... não posso.
Teias de palavras, chaves de sensações repletas de emoção.
Riscos e rabiscos, por entre resmas de papel enlameado.
Escrevo a minha alma, a minha vida.
Queimo o que resta do que não quero mas a cinza teima em não desaparecer.
Tenho pressa e teimo em correr num descompasso descontrolado.
Ao mesmo tempo controlo os impulsos que me dão respostas incertas.
Escorro por entre mágoas de desejos inebriados por uma brisa suave e uma luz incandescente.
Quero atingir o que considero meu.
Sinto que a liberdade me possuiu.
Sem cartas na manga… Começo a sentir-me em paz.
0

Sem comentários: